domingo, 8 de julho de 2012
O TEMPO NÃO PERDE TEMPO
A vida me devora,
não quero correr do tempo,
mas a vida leva embora.
Tempo...vida...
sentimento, pensamento,
não posso perder tempo!
Não quero perder a vida...
Marcia Mattoso
NUNCA MAIS
Não me julgo mais capaz
de conquistar...
me animo, me empolgo,
crio sonhos, traço planos,
metas...desenganos...
sem trilhas, sem tetos,
sem coordenadas.
Busco o prazer do viver,
o sabor da paz,
mas a vida me carrega
para o nunca mais.
Nunca mais ser alguém,
nunca mais ter alguém,
nuca mais ser feliz,
nunca mais...nunca mais...
de conquistar...
me animo, me empolgo,
crio sonhos, traço planos,
metas...desenganos...
sem trilhas, sem tetos,
sem coordenadas.
Busco o prazer do viver,
o sabor da paz,
mas a vida me carrega
para o nunca mais.
Nunca mais ser alguém,
nunca mais ter alguém,
nuca mais ser feliz,
nunca mais...nunca mais...
Marcia Mattoso
PONTO FINAL
Tenho o brilho
de raros momentos,
me encontro
e me perco
dentro de mim
mesma.
Tenho o meu
próprio tempo...
posso sentir...
posso ser!
Não sou
de obrigação,
sou de carinho,
de atenção,
e muita dedicação,
gratidão...
respeite
o meu espaço,
respeite
a minha hora,
meus medos,
meus modos
e maneiras...
sou o que sou
e ponto final!
de raros momentos,
me encontro
e me perco
dentro de mim
mesma.
Tenho o meu
próprio tempo...
posso sentir...
posso ser!
Não sou
de obrigação,
sou de carinho,
de atenção,
e muita dedicação,
gratidão...
respeite
o meu espaço,
respeite
a minha hora,
meus medos,
meus modos
e maneiras...
sou o que sou
e ponto final!
Marcia Mattoso
QUERO
Quero
o diferente,
mas quero
o necessário,
o essencial!
Quero olhos,
quero bocas,
mãos, almas...
Quero
sem razão,
ser por ser,
nada de mais
ou menos,
tudo de vez
em quando,
de vez
em sempre.
Nada exijo,
nada peço,
tudo quero,
tudo posso.
o diferente,
mas quero
o necessário,
o essencial!
Quero olhos,
quero bocas,
mãos, almas...
Quero
sem razão,
ser por ser,
nada de mais
ou menos,
tudo de vez
em quando,
de vez
em sempre.
Nada exijo,
nada peço,
tudo quero,
tudo posso.
Marcia Mattoso
DIAS PASSADOS
Às vezes, os ombros pesam,
o corpo fraqueja,
os pés tropeçam
em cacos, em tocos,
em tacos...
passo um mês esperando
o próximo chegar...
em vão...
os dias são lentos,
um depois do outro,
vagarosos, perigosos...
preguiçosamente
levados...
dias pesados...passados.
o corpo fraqueja,
os pés tropeçam
em cacos, em tocos,
em tacos...
passo um mês esperando
o próximo chegar...
em vão...
os dias são lentos,
um depois do outro,
vagarosos, perigosos...
preguiçosamente
levados...
dias pesados...passados.
Marcia Mattoso
POEMANDO
Rascunho palavras,
cravadas no tempo,
rabisco sonhos,
ao vento jogados,
sementes na mente...
Vozes sussurram,
berram segredos
secretos, discretos,
insanos!
Adentro espaços,
invado multidões,
falo a verdade,
sigo poemando...
cravadas no tempo,
rabisco sonhos,
ao vento jogados,
sementes na mente...
Vozes sussurram,
berram segredos
secretos, discretos,
insanos!
Adentro espaços,
invado multidões,
falo a verdade,
sigo poemando...
Marcia Mattoso
LEVEZA DO SER
Busco a regeneração
da alma...
o poder de ser livre,
em posse do meu
próprio arbítrio,
sem sucumbir
diante dos problemas
e dos caminhos trilhados,
depurando a vida,
purificando sentimentos,
sem reservas...
sem a tortura da inveja,
sem o sufoco do ódio.
Apenas a leveza do ser...
da alma...
o poder de ser livre,
em posse do meu
próprio arbítrio,
sem sucumbir
diante dos problemas
e dos caminhos trilhados,
depurando a vida,
purificando sentimentos,
sem reservas...
sem a tortura da inveja,
sem o sufoco do ódio.
Apenas a leveza do ser...
Marcia Mattoso
ARTEIRA DE NATUREZA
Sou uma artesã poeta
ou uma poeta artesã?
Me descobri pequenina
artista menina.
Brinco com as cores,
brinco com as palavras...
brinco de brincar
de escrever e pintar.
Amo criar!
Independe do que seja
ou do que eu veja.
Criar...simplesmente
por criar...
É como o ar que respiro,
o amor que me move,
a paz que me ilumina.
A vida inspira
e com certeza,
me leva a ser
arteira de natureza...
Marcia Mattoso
NÃO SEI
Eu sou...
não sei se sou...
tropeço nas palavras,
travo no caminho,
transpiro...piro...
enlouqueço!
Não sei se sei,
não sei se sou...
não sei se estou.
Marcia Mattoso
NÃO ESTOU NO CASULO
Não, não estou no casulo!
Minhas asas se abriram faz tempo...
mas, machucadas, não me deixam voar...
(e eu não tenho onde pousar ou ficar).
Sim, sim...em breve voltarei...
asas talvez coladas, mas...inteiras...
prontas para voar!
Marcia Mattoso
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